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3 Dicas de biossegurança para escolas

É sobre:

5 minutos
Aluno sendo entrevistado sobre biossegurança.
5 de janeiro de 2021

A pandemia do Covid-19 afetou profundamente a educação no Brasil e no mundo. Protocolos e medidas de biossegurança foram criados para conter o avanço do novo coronavírus. Com as escolas não foi diferente! Entenda neste artigo a importância da Biossegurança para Escolas e 3 dicas de como aplicar.

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O que é Biossegurança?

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), biossegurança é condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente.

Basicamente, protocolos sanitários, medidas de prevenção e conscientização são exemplos de ações que buscam melhorar a biossegurança de uma população, estabelecimento ou localidade. 

O assunto se torna ainda mais importante dentro do contexto de doenças que sejam transmissíveis, pois nestes casos, as medidas de prevenção e conscientização precisam ser seguidas com total atenção (uma vez que negligenciadas podem pôr em risco a vida de outras pessoas).

Com a possibilidade de reabertura das escolas a partir da diminuição de casos do novo coronavírus em algumas cidades, o assunto se torna ainda mais importante no contexto escolar!

Biossegurança na Escola

Nas escolas, medidas de biossegurança básicas são ensinadas desde o ensino fundamental: como lavar as mãos e alimentos. Há também ações de combate ou prevenção, como campanhas de vacinas ou quarentena de alunos doentes.

No contexto do novo coronavírus, a biossegurança na escola depende de um esforço conjunto entre alunos, responsáveis, professores, gestores escolares e equipe para evitar novos casos.

Vale mencionar que a decisão sobre reabertura da escola não é unicamente do gestor escolar! Uma análise dos benefícios e dos riscos específicos do contexto de cada instituição de ensino, discutida com a comunidade e aliada com as orientações dos órgãos de saúde devem embasar essa decisão.

Afinal, como as escolas devem lidar com a biossegurança para uma reabertura e contínuo funcionamento de maneira segura? Selecionamos 3 dicas de biossegurança para escolas que podem ajudar sua instituição. Confira!

Dica 1: Defina os protocolos biossegurança para escola

Os protocolos são as ações que a gestão da escola precisará definir para que sejam possíveis as atividades presenciais e híbridas.

Para definir os protocolos de biossegurança escolares, primeiramente é preciso atentar-se sobre orientações sanitárias de cada Estado (no caso do ensino médio) e Município (no caso de ensino fundamental).

No sentindo de orientar as escolas, o Ministério da Educação lançou o Guia de Implementação de Protocolos de Retorno das Atividades Presenciais nas Escolas de Educação Básica que pode ajudar na organização de tais protocolos.

O guia apresenta orientações sobre pontos como transporte escolar, cuidados com áreas comuns, uso de equipamentos de proteção individual e ventilação em sala de aula. Há também orientações específicas para a educação infantil e para alunos com deficiência.

Outras duas sugestões de importantes guias para ajudar sua escola com os protocolos de biossegurança são o Manual Sobre Biossegurança para Reabertura de Escolas no Contexto da Covid-19, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, e o relatório da Unicef sobre Recomendações para a reabertura de escolas.

Uma vez definidos os protocolos de biossegurança para a escola, é necessário educar aqueles que deverão cumpri-los.

Dica 2: Eduque a comunidade sobre a nova realidade

Para que os protocolos de biossegurança sejam seguidos é preciso que a comunidade escolar esteja por dentro das ações.

Comece pela equipe técnica e professores. É importante pontuar os momentos de antes, durante e depois das aulas. Com a sua equipe alinhada, a escola ganha multiplicadores para não só implantar, como também acompanhar a implantação dos protocolos de biossegurança para a escola.

Em seguida é importante conscientizar pais e responsáveis. Será muito comum você lidar com pais receosos ao retorno de aulas em espaço físico.

Será preciso educá-los para que estes também cuidem dos protocolos, principalmente nos momentos anteriores às aulas. Além de criar um canal de comunicação eficiente para caso ocorra alguma suspeita de doença contagiosa.

Já os alunos vão precisar de um trabalho mais dedicado, principalmente em relação aos de séries mais iniciais.

Um forte trabalho de conscientização com aulas, cartilhas e materiais mais lúdicos ajudam a empregar uma cultura em sala de aula que respeite os protocolos de biossegurança. 

Dica 3: Faça avaliações periódicas para tomar decisões

Não basta criar protocolos de biossegurança e educar a comunidade, é preciso saber se todos estão seguindo e se são efetivos.

Organize reuniões periódicas com seus professores, pais e alunos. Entenda de cada um deles como está a aplicação dos protocolos, se há algo que impossibilite ou dificulte a execução de algum deles.

É importante também fazer uma avaliação do ambiente externo ao escolar, se há o aumento de casos de alguma doença contagiosa na região em que a escola se encontra ou onde alunos e professores residem.

Se for necessário, suspenda as aulas presenciais e implante o ensino remoto! Caso opte pelo ensino híbrido com a rotação de ambiente pelos alunos, será necessário a limpeza dos ambientes rotativos.

A gestão da escola deve sempre deixar muito claro que a saúde dos professores e alunos dependem da colaboração de todos e que caso haja alguma dúvida ou problema, devem se comunicar direto com o setor da escola responsável pela aplicação dos protocolos de biossegurança.

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